segunda-feira, 20 de junho de 2011

Alimentos vivos II - Colocando na prática.

Alimentos vivos II - Colocando na prática.

Mensagempor Magro Costa em Sáb 24/Abr/2010 14:50
Depois que muito recentemente comecei a tentar manter uns killies aqui em casa (algo totalmente oposto aos CA’s), algumas coisas acabaram vindo juntas com esse novo desafio.

Os musgos foram algo que vieram meio assim; afinal todo ‘kileiro’ ou gosta ou usa musgo. Outra coisa que “veio no arrasto” por necessidade até, foi o cultivo de alguns alimentos vivos.

Muito disso são coisas que apesar de já conhecer, são experiências totalmente novas pra mim, pois na prática, muitas deles estão sendo a primeira vez que as tento.

Vou mostrar aqui, a título exclusivamente de curiosidade, algumas delas que venho mantendo aparentemente ate agora com relativo sucesso, sempre seguindo o método descrito aqui.

Antes de continuar quero deixar claro aqui que biologia nunca foi (e nunca será!) meu forte, na minha juventude já optei por exatas exatamente por ser o oposto a coisas assim. Então aqui irão aparecer “bichinhos” que chamei de dáfnias araucária; por que? Porque pra mim me pareceram dáfnias e foram coletadas numa poça em Araucária, simples assim.
Outro exemplo; crio um “bicho” que tanto eu; como os amigos aqui, chamamos de “krill do Passaúna”,
é lógico que não é um krill! (É um Gammarus lacustris - Sars, 1864) Mas nos pareceu com um e de novo veio da represa do Passaúna, logo...
A mim sinceramente não interessa se é um crustáceo, um copépode, um pedófilo, ou uma mutação transgênica do quinto dos infernos; o que me importa é o seguinte, criam bem em cativeiro e os peixes adoram comê-los! Então biólogos (as) de plantão por favor podem baixar seus diplomas em riste.


Dito isto, vamos lá.
Crio tudo o que tenho numa edícula nos fundos do quintal aqui, próximo a pia da churrasqueira; se tentasse manter um terço disso dentro de cassa..... Af daria divórcio.
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Aqui as três primeiras culturas, em potes de biscoito comprados em lojas de 1,99
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Detalhe da abertura para ventilação com uma tela “mosquiteira”colada.
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Pote com Dáfnias magnas
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Estão sendo alimentadas somente com infusórios e se multiplicam de modo bastante satisfatório.

Pote com “Dáfnias araucária”
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Esses carinhas, são bem menores que as magnas e bem menos agitadas, normalmente ficam grudados nas paredes do pote, nadando esporadicamente atrás de alimento.

Pote com “Krill transgênico, mutante pseudo-galã global e cantor de axé”...
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Os caras são bem maiores que as dáfnias, gostam de ficar grudados (e comendo!) nos musgos, e não raro os casais nadam grudados (como as artêmias). Estão se reproduzindo bem aqui, mas devido ao tamanho, só são alimento pra killies adultos.

Larvas de besouros de amendoim
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Esse pequeno pote, fornece larvas mais que suficientes para a quantidade (pouca é certo) de killies que tenho aqui.

Enquitréias
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As duas caixas, são culturas recém formadas, então a quantidade de vermes nelas ainda é pequena, mas estão indo muito bem. Numa dessas caixas vou experimentar um método que vi na internet que diz “bombar” muito a cultura, que é alimentá-las com finas rodelas de salsicha crua. Vou tentar.

Microvermes
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Detalhe dos vermes que sobem pelas paredes do pote. Essa cultura além de ser um alimento muito bom pra filhotes é bastante fácil de manter e se multiplica numa velocidade incrível!

Náuplios de artêmias
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Com o frio bravo que temos tido por aqui, fui obrigado a colocar um aquecedorzinho de 1W dentro dessa garrafa pet.

Blood Worms
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Aqui a “bandeja” do filtro do meu laguinho de tartarugas, onde aparecem os Blood Worms.
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Infusórios (água verde)
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Não, isso não é garapa. É sem duvida a cultura mais fácil de manter e imprescindível para alimentar alevinos recém eclodidos. As dáfnias se alimentam dela também.

Manter essas culturas, além de estar ser mostrando um passa tempo (experiência?) bastante interessante, fornece uma fonte diversificada de alimento que sem dúvida alguma faz muito bem aos peixes.

É isso; abraços povo!
 

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