quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Alcalinizante Caseiro

Alcalinizante Caseiro

Faça Você Mesmo o seu alcalinizante caseiro para correções do pH da água do aquário.
Fórmula (solução a 2%):
2 g de bicarbonato de sódio.
100 ml de água.
Dosagem:
1 ml (+/- 20 gotas) por litro de água eleva o pH em 0,2 pontos.
Exemplo de Uso:
1 ml de solução a 2% de bicarbonato de sódio em 1 litro de água eleva o pH de 6,8 a 7,0.
Observação:
A receita é proveniente da obra “A Vida no Aquário” do professor Gastão Botelho e Nilson Araújo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Canister Rápido e barato.

Construção de canister! Rápido e barato!


Neste tópico, divido com vocês a construção de meu canister FVM...fiz o modelo mais simples possível e sinceramente me surpreendi com a facilidade de montagem.

Este construção foi justificada devido a uma gradativa elevação da amônia e nitrito do meu acqua, o qual, em parte deve-se a população robusta e também a exclusão de todos os perlons originais de meu canister Jebo, o que acabou reduzindo a colônia biológica e por consequência uma deficiência na transformação amônia - nitrito - nitrato...além, disso o excesso de filtragem é sempre bem vindo.

Eu gastei exatamente: R$ 1h/ para construção do filtro.

Vale salientar que o meus sistema é um dos mais simples e barato possível, porém funcional.

Eu utilizei a bomba Sarlo Better 1000 com uma vazão total de 950L/h, porém como a colocação da bomba não foi no local ideal (que seria dentro do canister), ocorreu uma perda de 25% - 35% de vazão, logo a vazão final deste filtro ficou em aprox. 650 - 710 l/h, o que eu considero bastante razoável (ideal para um plantado com movimentação zero de cachoeiras e filtragem cosntante).

Pois bem...abaixo relaciono os itens utilizados e seus preços exatos (comprados aqui na Zona Sul de São Paulo - Capital).

Para o equipamento canister

1. 1 x Tubo em PVC de 50cm x 100mm (Em linhas gerais você só encontrará o tubo de 1 metro, logo é só mandar cortar no meio na própria loja)- Preço : R$ 5,74 /metro

2. 2 x Cap's de 100mm (Cap's são as tampinhas que vão nas extremidades do tubo) - Preço: R$ 6,00 ( R$ 3,00 cada)

3. 2 x Anéis de vedação de 100mm para os Cap's (Esses anéis servirão para evitar vazamentos) - Preço: R$ 1,44 (R$ 0,72 cada )

4. 2 x Flange's c/anel 25mm (Flange's são peças para colocar nos Cap's e ligar as mangueiras de saída e entrada) - Preço: R$ 9,06 (R$ 4,53 cada)

5. 2 x Espigão 3/4" x 1/2" (Espigão são peças em inox que se unem aos cap's e ligam as mangueiras) - Preço: R$ 22,24 (R$11,12 cada) - Obs: Descobri que tem o de plástico que é igual e mais barato.

6. 2 x Abracadeiras 1/2" (Pressionar as mangueiras no espigão) - Preço: R$ 1,30 (R$0,65 cada)

7. 1 x Lixa ferro gramatura 100 (Utilizado para dar acabamento nas bordas do cano de PVC após o corte do tubo na loja) - R$: 1,58

8. 1x Fita veda rosca (Para passar nos espigões) - R$ 1,11

9. 10 metros de mangueira cristal 1/2" x 1,5mm x 0,20 - R$ 7,28 (R$ 0,91 o metro).

10. Bomba submersa Sarlo 1000 - 220 V (vazão 970 l/h) - R$ 45,00 (Cobasi).

SUB-TOTAL: R$ 100,75


Para os elementos filtrantes

1 x Perlon - R$ 2,29

1 x Cerâmicas - Aqui fico devendo pois tenho um saco doado por um amigo lojista...são usadas, mas só dar uma lavadinha e estão beleza.

1 x Saco de areia para gatos Tidy Cat - 2kg - R$ 10,15 (COBASI)

1 x Saco grande para elemento filtrante - R$ 6,45 (Pode usar meia calça também)

SUB-TOTAL: R$ 18,89


+++++++++++++++++++++++++++++++++++Custo total do canister (pronto para ligar) - R$ 119,64+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Bem, vamos aos passos e fotos:

1º - Lixar as bordas do tubo (cano de pvc) para um acabamento um pouco melhor. (s/fotos);

2º - Furar os cap's (tampas) utilizando uma serra copo (uma broca guia com um copo com serra para cortes redondos, encontrado em qualquer loja de construção) - O kit aqui em SP eu encontrei por R$ 12,00. (s/fotos);

3º - Simplesmente rosquear as FLANGES nos buracos feitos nos CAP'S lembrando de apertar bem!
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4º - Passar o veda rosca nos ESPIGÕES e rosquea-los firmemente na parte externa das FLANGES.
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6º - CAP'S prontos e tubo lixado
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7º - Agora, para que possamos começar a inserir os elementos filtrantes, devemos fechar uma das extremidades.

Primeiro, devemos inserir o anel de borracha de vedação dentro dos CAPS's (já existe um espaço reservado para eles)
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Agora, para facilitar o encaixe do CAP'S no TUBO, sugiro passar um lubrificante, pois o encaixe da primeira extremidade deve ser bem rente...aqui você pode usar o tipo de lubrificação que quiser...indico os industriais para não passar vergonha na farmácia...como eu passei kkkkk.
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8º - Agora você pode iniciar a introdução dos elementos filtrantes. A minha construção ficou:

Perlon ----> Zeolite (reduz amônia e nitrito) ------> Cerâmica (1 kg + -) --------> Perlon

Cortei o perlon na medida de 4 dedos, fiz um rolo e inseri no fundo do canister
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Lavei minhas cerâmicas (ganhei vários kilos usados) e inseri no canister + - 15 cm ( 2 palmos) de cerâmica
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Agora o segredo!!!!!! Descobri que a areia para gatos TIDY CATS tem exatamente a mesma composição do Zeolite da Azoo com um custo MUUUITO mais barato!
Acreditem...é excepcional e não altera absolutamente nada na água! É engraçado mais funciona.
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Faça um saquinho e lave bastante
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Por fim, a primeira camada do perlon (cortada igual a primeira)
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O Canister finalizado
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9º - Agora basta inserir a mangueira no ESPIGÃO e apertar BEM com a ABRAÇADEIRA
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10º- Encha o filtro com uma mangueira de jardim para ajudar no início dos testes...feito isso, acople a mangueira na saída da bomba submersa...você notará que o bico da bomba é menor, portanto pegue uma fita isolante e enrole na saída para torná-la mais grossa fazendo com que a mangueira entre BEM rente e com dificuldade, evitando assim perda da vazão.

11º - Ligue tudo e deixe funcionando para constatar se o sistema funciona e sem tem vazamentos (deixei o meu durante 1 h).
Você notará que ele demora a funcionar, pois a bomba submersa tem que vencer o ar que existe dentro das mangueiras...é normal...você notará que sairá ar no começo, mas é normal, em pouco tempo com o sistema 100% cheio de água o ar é extraído. e VOALÁ!
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e VOALÁ!
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12º - Concluído o teste e constada a ausência de vazamentos, leve o equipamento para o seu local definitivo de funcionamento. Como último passo, deixe um excesso de mangueira da saída do CANISTER e execute furos com a furadeira (todos na mesma posição) para distribuir a saída da água no aqua....Coloque esta mangueira na posição horizontal e fixe próximo a superfície com algumas ventosas e pronto.

Foto do canister em seu lugar e funcionando perfeito
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Espero que tenham gostado e se motivado a construir um...é simples, rápido, e muito muito funcional!

Estou a disposição para ajduar quem precisar sobre este projeto.

Ah e beeeeem mais barato!

Sds

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Minhocas desidratadas

Minhocas desidratadas.


Você pode aproveitar essas minhocas grandes na alimentação de peixes pequenos, basta fazer um "floculado" de minhocas.

Coloque as minhocas durante um ou dois dias em um pote com papel tolha ou folhas de alface, ou em um pote sem nada, forçando a saída dos resíduos alimentares "impuros" do seu tubo digestivo.
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Retire de tempos em tempos a "terra" formada.

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Depois lave bem as minhocas em água corrente.

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Deixe-as submersas por 30 minutos em pote/copo com água limpa (para retirar demais impurezas).

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Agora chegou a hora do abate!!!

Passe para um pote com (ou troque a água por) uma solução de três partes de álcool para sete de água (que vai dar uma proporção de álcool a 20%), para além de anestesiar/matar as minhocas, faze-las expelir o líquido celomático (de cor amarelada) responsável pelo odor desagradável das mesmas.

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Após aproximadamente três minutos coloque as minhocas em um recipiente com água limpa, enxágua-se novamente e coloca-se em outro recipiente contendo uma solução com ácido acético 5% (vinagre), deixando durante três minutos (para esterelizar).

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Lave-se novamente em muita água e as coloque em uma peneira (para facilitar a saída do excesso de água).

Deixe por alguns minutos!!

Para utilizar as minhocas basta seca-las em uma forma de metal (tampada) SEM PAPEL! exposta ao sol (ou em uma estufa como o apresentado).

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O tempo varia, mas quando estiverem bem secas estão prontas para a última etapa.

Basta agora moer (ou usar o liquidificador da patroa :mrgreen: ) ou até mesmo esmigalhar na mão.

Pode usar uma peneirinha para "ajustar o diâmetro" dos grãos.

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Guarda-se na geladeira.


PS: Existe perda de material, restando 25% (ou 1/4) do peso das minhocas vivas.

Pode ser feito com camarão (ou cararãozinhos de tartarugas... eu faço com esses da alcon por serem mais práticos, pois estão já secos ).

Imagino que dê certo com Tenebrio, besouro do amendoim, etc...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Tratar o Íctio

Como Tratar o Íctio nos Peixes Ornamentais


Todo aquarista se sente ameaçado com a tal temida doença do Íctio. Mas esse parasita é fácil de ser combatido no aquário, desde que o tratamente seja administrado corretamente. Uma vez eliminado dos peixes, e com o devido cuidado na temperatura e alimentação, dificilmente a doença voltara a atacar seus peixes. Abaixo segue um pequeno guia a respeito.
Diagnóstico:
O peixe quando esta com íctio fica salpicado de pequenos pontos brancos, ficam se roçando em pedras e enfeites do aquário, no começo são pequenos pontos brancos, depois vão se poliferando cada vez mais, e chega uma hora que libera uma espécie de “cordão” cheio de cistos que irão contaminar novos peixes que habitam o aquário.
Tratamento:
Para tratar há várias formas, entre em “doenças e anomalias”, mas como aqui é a parte de dicas, vou falar o método que mais traz resultados positivos e menos mau ao ecossitema do aquário, porque se você experimentar usar os remédios que vendem para tratamento, com certeza você vai ver todas suas plantas mortas e as bactérias benéficas também.
Bom, como o íctio se desenvolve por quedas de temperatura e falta de luz, é até fácil combater, primeiro eleve a temperatura para 32 graus, aumente a potência da iluminação ao dobro, se for de 15w aumente para 30w. Com isso o parasita não vai se desnvolver na água, mas agora é preciso tratar o peixe infectado, para isso faça o seguinte:
-Prepare um aquário pequeno, livre de pedras e enfeites;
-coloque água desclorada nele;
-Adicione uma colher de sal grosso(sem iodo) ou marinho na proporção de uma colher das de sopa cheia por litro d’água;
-Coloque o peixe na água e conometre em 3 minutos, se o peixe demonstrar sinais de angústia retire-o na hora e tente o tratamento alguns minutos depois.
Agora que o seu peixe esta tratado é só esperar um ou dois dias que simplesmente o íctio vai desaparecer. Mas nesses dois dias continue com a potência da iluminação dobrada e a temperatura em 32, e quando terminar o tratamento abaixe a temperatura de forma devagar.
Prevenção:
Para adquirir o íctio só há 3 meios:
-Colocar algum animal infectado em seu aquário;
-quedas bruscas de temperatura;
-falta de iluminação.
Então você já viu que o íctio só aparece por erros humanos, tanto que no habitat natural esse parasita não ataca os peixes. Então sempre use aquecedor com termostato, ilumine seu aquário no mínimo 12 horas por dia na proporção de potência certa, e quando comprar algum peixe ou outro animal aquático deixe-o de quarentena durante 15 dias, e observe se ele não desenvolveu alguma característica anormal. Fazendo isso o parasita do íctio vai ficar bem longe de seu aquário.
http://www.meuaquario.com/como-tratar-do-ictio-nos-peixes-ornamentais/

domingo, 2 de outubro de 2011

Artêmias salinas

Construa sua "artemeira"
A "artemeira", dispositivo para eclosão de cistos de artêmias salinas é muito simples de ser feito e de construção barata.

Você vai precisar dos seguintes materiais:
  1. Cola tipo epoxi
  2. 2 pets de refrigerantes vazios (de 2,0 ou 2,5 litros - os 2 devem ser iguais)
  3. 1 tampa de pet (com vedante)
  4. 2 metros de mangueira de silicone, para aquarismo (ø 4 mm).
  5. 300 gr de bolinhas de gude (materiais alternativos como pedras, conchas, podem ser usados)

E dos seguintes equipamentos:
  1. Tesoura
  2. Instrumento ponteagudo para perfurar o pet (diâmetro ligeiramente menor do que o de uma mangueira de silicone - ø 4 mm)

Como fazer, passo-a-passo:
  1. Recorte um dos pets, eliminado a parte que lhe serve de base de sustentação. Parecerá um grande funil.

    corte da base

  2. Recorte o outro pet, eliminando a parte que afunila a garrafa. Esta parte servirá de base para a "artemeira".

    corte do funil

  3. Nesta base, faça um furo com um objeto ponteagudo, por onde passará a mangueira de silicone (ø 4 mm).

    furando a base

  4. Perfure a tampa do pet com um instrumento ponteagudo, onde fixaremos a mangueira de silicone, bem rente ao vedante. Quanto mais justo, melhor. Assim evita-se vazamentos de água.

    furando a tampa

  5. Passe a mangueira de silicone pela tampa do pet e fixe-a bem rente ao vedante e cole-a com cola tipo epoxi por fora da tampa (espere secar pelo tempo determinado pelo fabricante).

    mangueira rente ao vedante


    mangueira bem justa no furo


    colagem da mangueira com epoxi

  6. Passe a outra extremidade da mangueira pelo furo feito na base. Ao final, há de se cuidar para não "morder" a mangueira, o que provocaria redução no fluxo de ar/água.

    passando a outra extremidade da mangueira no furo da base

  7. Coloque bolinhas de gude ou material alternativo para deixar pesada a base da "artemeira", conferindo-lhe mais estabilidade.

    Adicionar lastro ao dispositivo

  8. Encaixe o pet que tem formato de funil, de cabeça para baixo, na base da "artemeira" e cuidadosamente vá puxando a mangueira de silicone para fora, de forma a mantê-la o minimamente curta entre a tampa do pet e o orifício da base da "artemeira", sem esticá-la em demasia ou "mordê-la", garantindo pleno fluxo de ar/água pela mangueira, o tempo todo.

    acoplando os pets

As garrafas pets vão se encaixar de forma bastante justa, mas se quiser reforçar esta junção para evitar acidentes ou entrada de água, poderá passar, opcionalmente um pouco de cola de silicone na emenda das 2 garrafas e/ou fita adesiva.
A boa quantidade de mangueira de silicone, que sobra para fora da "artemeira", lhe dá bastante mobilidade para conectá-la ao difusor de ar, que por sua vez está ligado à bomba aeradora, acima do nível da "artemeira", e também para coletar os náuplios, por gravidade, abaixo do nível da "artemeira".

Eclosão de cistos de
artêmias salinas
Sem dúvida alguma, os náuplios de artêmias salinas, recém eclodidos de seus cistos, são a base alimentar dos alevinos de Bettas splendens em cada 9, entre 10 estufas de criadores brasileiros, sem medo de exagero.
Há quem ofereça apenas os náuplios de artêmias, logo após o saco vitelino do alevino estar esgotado. Pulando a fase de oferecimento de infusórios, paramécios, rotíferos, vermes-do-vinagre e até mesmo daphnias. Mesmo sabendo que nem todos os alevinos irão conseguir se alimentar deles, por serem grandes para algumas das pequenas bocas. Mesmo os menores náuplios. É óbvio que o processo seletivo da sobrevivência dos maiores e melhores preparados já se instala no plantel bem cedo. Os menores não sobreviverão.
Eu prefiro introduzir os náuplios de artêmias salinas, logo no primeiro dia de vida dos alevinos, em pequenas quantidades, junto com outros micro-organismos menores (principalmente vermes-do-vinagre). Na medida que os alevinos vão crescendo, vou diminuindo a oferta de vermes-do-vinagre e aumentando a quantidade ofertada de náuplios de artêmias salinas. Isto não quer dizer que o manejo descrito mais acima esteja errado, apenas não é o meu. É importante trazê-lo a luz e você decide qual será o seu caminho.
Abaixo vou apresentar como faço a eclosão dos cistos de artêmias salinas, de forma artesanal, bem simples e barata...

Você vai precisar de:
  1. "Artemeira";
  2. Bomba aeradora;
  3. Difusor de ar (1 Entrada/2 Saídas), com controle de vazão;
  4. Mangueira de silicone translúcida (ø 4-6 mm) para interligar a bomba aeradora, o difusor de ar e a "artemeira" (a medida que baste);
  5. 1 colher rasa de café de cistos de artêmia salina (esta quantidade pode e deve variar em função do volume de peixes a ser alimentado na sua criação);
  6. 1 colher de sopa cheia de sal-grosso (de churrasco), para cada litro de água;
  7. 1 colher rasa de café de bicarbonato de sódio/litro d'água (isto deverá ser o suficiente para elevar o pH da água para 8,0);
  8. 2 litros de água descansada (isenta de cloro)
  9. 1 pedaço de meia-de-nylon feminina (para tampar a "artemeira");
  10. 1 pedaço de elástico de costura (para prender a meia-de-nylon à "artemeira");
  11. 1 puçá de nylon 077 fios, para coletas;
  12. Vasilha capaz de absorver o volume de água que cabe na "artemeira", no momento da coleta.
Sistema p/ eclosão de artêmias salinas
Como proceder:
  1. Posicione a "artemeira" num nível mais baixo que a bomba aeradora, para evitar curto-circuito, caso haja retorno de fluxo de ar/água pela mangueira, por exemplo, depois de falta de energia elétrica;
  2. Acople a mangueira que sai por baixo da "artemeira", numa das saídas do difusor de ar;
  3. Adicione água na "artemeira", até completar aproximadamente 3/4 de sua capacidade total;
  4. Adicione sal-grosso e bicarbonato de sódio;
  5. Ligue a bomba aeradora e regule o fluxo de ar no difusor, de forma a liberar um bom volume de ar para agitar a água, com bolhas grandes. Se for preciso abra um pouco a outra saída do difusor, para reduzir o nível de ruído da bomba aeradora e aliviar a pressão;
  6. Adicione os cistos de artêmias salinas;
  7. Cubra a boca da "artemeira" com um pedaço de meia-de-nylon feminina, com o elástico de costura (para evitar que insetos caiam na água).

Coleta e Oferta:
  1. 24/36 horas após, você vai observar milhões de náuplios nadando na "artemeira", desligue a bomba aeradora (este tempo pode variar a cada lote de cisto para eclosão comprado);
  2. Cubra a "artemeira" com um pano escuro, deixando apenas a sua base, recebendo luz (natural). Os náuplios vão se concentrar na base, procurando pela luz;
  3. Desacople a mangueira do difusor, tampando sua ponta com o dedo;
  4. Abaixe a mangueira para um nível abaixo da "artemeira". Tire o dedo da mangueira e despeje a água salobra com os náuplios de artêmias, num puçá de nylon 077 fios. Abaixo do puçá, posicione uma vasilha capaz de absorver todo o líquido que está na "artemeira";
  5. Observe que os náuplios de artêmias salinas se concentram na parte afunilada do pet invertido da "artemeira" (formato de "v") e na superfície da água, estão os cistos que não eclodiram. Deixe escoar boa parte da água... Quando estiver quase acabando, interrompa tampando a mangueira com o dedo, para não sugar os cistos que não eclodiram;
  6. Acople a mangueira novamente numa das saídas do difusor de ar;
  7. Leve o puçá de nylon 077 fios até uma torneira e deixe escoar água doce, bem suavemente, para lavar os náuplios, tirando o sal. Faça isto por 30/40 segundos, aproximadamente;
  8. Agora chacoalhe o pucá de nylon 077 fios num pote de água limpa, sem cloro;
  9. Com uma pipeta ou seringa sugue os náuplios de artêmias salinas e oferaça ao alevinos em quantidade suficiente para que sejam consumidos rapidamente e de forma pulverizada em vários pontos do aquário de crescimento/engorda.
Coleta de náuplios de artêmias salinas com puça 075 fios
As artêmias salinas não sobrevivem muito tempo na água doce (aproximandamente 3 horas), portanto peque pela falta, mas jamais pelo excesso de alimentos no aquário dos alevinos.
Peixes adultos também podem consumir os náuplios, eles adoram caçar o que comem e é saudável oferecer alimentos vivos a eles, além da ração industrializada.
Se sobrar náuplios, você pode congelar, fazendo cubinhos congelados de náuplios, que podem ser raspados com uma colher e servidos aos peixes.
O ideal é você ajustar a quantidade de cistos a eclodir, para ter sempre náuplios fresquinhos para dar aos alevinos.
Sugiro que mantenha 2 ou mais "artemeiras" eclodindo náuplios, começando o processo em dias subseqüentes, de forma a ter sempre náuplios de artêmias salinas todos os dias, uma vez que podem demorar até 36 horas para eclodir.
Em determinado momento eu eclodia muitos cistos de artêmias salinas e optei por usar sal para uso agropecuário (não mineralizado), pois acabava saindo bem mais barato comprar saco de 25 kilos, do que usar sal-grosso de churrasco. Funcionou da mesma forma, não observei alteração alguma no volume de cistos eclodidos. Fica registrada aqui, a minha experimentação. Se o seu volume justificar, é uma saída interessante.
Se você não está conseguindo eclodir cistos de artêmias salinas, comece desconfiando dos cistos que podem estar velhos, mofados ou serem de baixa qualidade.
Procure adquirí-los de fornecedores idôneos e mantê-los em embalagens bem vedadas, em local seco.