terça-feira, 22 de maio de 2012

Filtro de Espuma



Filtro de Espuma barato e eficaz

Mensagempor amordepeixe » Seg Jan 18, 2010 1:08 am
Filtro de Espuma barato e eficaz

É muito fácil fazer seu próprio filtro de esponja. As esponjas pequeno filtro que vem com a maioria dos filtros não são grandes o suficiente para grandes tanques por isso é aconselhável fazer a sua própria.


Este não é um filtro muito bonito, mas é muito poderoso e você não precisa limpar mais de uma vez a cada seis meses, se tanto.


Para fazer isso você precisa de uma faca de cozinha afiada, um pedaço de mangueira, um martelo, um prego, um tubo de plástico como os usados para instalações elétricas, um pedaço de esponja do filtro e uma bomba.

O motor deve ser do tamanho para seu tanque. Isso significa que ele virar o dobro do volume do seu tanque por hora.

Filtro de aquario de espuma

Eu achei melhor usar uma esponja com furos maiores, já que parece casa de bactérias benéficas melhor sem entupimento.


Neste exemplo, eu comprei um grande cubo de filtersponge fazer duas grandes filtros triagular por dois tanques de 55 litros na minha sala de peixe. Uma vez que este estará produzindo tanques em um fishroom faço filtros grande e não importa que a esponja é azul. Tenho visto filtersponge preto, verde e azul no mercado, mas depois de um tempo eles todo o olhar sobre o mesmo assim que não é tão importante a menos que você precisa dele para olhar natural desde o início.

Filtro de aquario de espuma

Eu cortei o cubo na diagonal.

Filtro de aquario de espuma

Marque fora quanto do tubo de plástico que estará dentro da esponja.

Filtro de aquario de espuma

Então faça furos com um martelo e um prego em toda a parte do tubo que será coberta pela esponja. Dirija o prego todo o caminho para que você faça dois conjuntos de cada vez.

Os conjuntos, claro, também pode ser feita com uma furadeira elétrica.

Filtro de aquario de espuma

Você precisa de plug a extremidade inferior do tubo com alguma coisa. Eu tenho usado um pedaço de isopor neste exemplo.

Filtro de aquario de espuma

Primeiro faça um pequeno furo na esponja com o dedo e, em seguida, você pode empurrar o tubo de reais todo o caminho até a parte inferior da peça triangular de esponja.

Filtro de aquario de espuma

Então, você coloca o powerhead no topo do tubo e conecta uma mangueira à tomada de modo que você pode apontar o fluxo vai para fora da água na superfície, a fim de obter mais oxigênio em seu tanque de água.

Filtro de aquario de espuma

Aqui está um dos meus filtros quando é montado em um tanque.

Fácil de fazer, barata e poderosa .... mas muito feio. Boa sorte com seus filtros.

"Esgotamento genético" na criação de Bettas splendens


"Esgotamento genético" na criação de Bettas splendens
O grande problema de qualquer trabalho genético com os Bettas chama-se "alta consangüinidade", com qualquer linhagem (seja ela de: pretos, amarelos, vermelhos, azuis, copper etc.).
Para se retardar o processo de "esgotamento genético" devido a isso (vai essa expressão na falta de outra melhor) - processo esse que é denunciado pela presença de Bettas "arrastadores", muito miúdos, tortos, com caroços, e outras deformidades etc. -, utilizo o seguinte expediente:
  1. logicamente, parto de um casal inicial - tento saber se já são aparentados diretamente (se já são irmãos, se é pai e filha, se é filho e mãe - mais difícil de ocorrer - ou se são tios e sobrinhos) ou se não há qualquer parentesco próximo;

  2. caso já haja, classifico o pai (p. ex.) de P e a filha (ou sobrinha) de F1 - só para já acusar a presença de uma certa consangüinidade. Esse será o meu início;

  3. os filhos desse cruzamento P x F1 será a minha linha de sangue L1 (que é um cross breeding - cruzamento entre parentes que não sejam irmãos), gerando, dentro dessa linha, os meus reais F1 (e não F2 como seríamos tentados a classificá-los, pois só seria F2 se, e somente se, houvesse um cruzamento entre irmãos - F1 x F1);
Para continuar a explanação, vou trabalhar de forma simplificada pegando apenas 3 irmãos frutos desse cruzamento P x F1 (1 macho e 2 fêmeas) - não podemos nos esquecer: da linha de sangue L1, em F1.
Então, teremos os seguintes acasalamentos distintos possíveis: P x filha e irmão x irmã (vamos evitar o cruzamento entre pai e filho, OK? rsrsrs).
  1. P x filha será a minha linha de sangue L2 (que é um outro cross breeding), gerando os meus verdadeiros F1;

  2. irmão x irmã é a continuação da minha linha de sangue L1, só que em F2 (que é um in breeding);
Nesse ponto, observe que já temos duas linhas de sangue distintas (não confundir com linhagens distintas; são duas linhas de sangue dentro de uma mesma linhagem):São elas L1 (já em F2) e L2 (em F1).
  1. aqui poderemos ter várias soluções de cruzamentos - produzindo-se, até, mais uma linha de sangue - de tal modo a não se aprofundar em demasia uma ramificação de linha de sangue:

    L1
    L2
    L3
    F2 x F2
    F1 x F1
    F2 (da linha L1) x F1 (da linha L2)
    F3
    F2
    F1
Podemos ver que a coisa começa a ocupar espaço e necessita de um apurado controle de ninhadas - estas não podem ser misturadas por motivos óbvios.
Eu sempre só fui até F3. Ou seja, evito cruzar F3 x F3 gerando F4, porque pessoalmente, já considero F4 uma alta a consangüinidade (mas, isso é um "felling" meu; há amigos meus, bons criadores, que não levam muito a sério essa minha recomendação, vão um pouco mais adiante, e, também, têm Bettas maravilhosos).
A vantagem de tal procedimento é que todos os conjuntos genéticos (linhas de sangues) estão sob o seu controle; você sabe perfeitamente o que está ocorrendo em cada um deles - daí a necessidade de fichas com tudo anotado sobre o que ocorreu com cada ninhada específica (quantos aleijados, quantos "isso", quantos "aquilo", quantos estão marmorizando, quantos butterflies estão aparecendo (estão aumentando em número?), como está se comportando o nível de iridescência (se está aumentando, se está diminuindo etc).
Dessa forma você sabe que determinada linha está mais estável do que outra - poderá abandonar uma delas ou poderá criar outras.
Claro está que tal procedimento não poderá continuar indefinidamente; haverá a necessidade de outros criadores - com a mesma filosofia de trabalho que a sua (isso é um sonho, mas vamos devanear e acreditar que tal coisa possa ocorrer, OK?) - para podermos fazer out crossing (cruzamento entre peixes sem qualquer parentesco), o que trará saúde com esse "choque de sangue".
Mesmo que não se encontre tais criadores - o que será o mais provável de ocorrer -, se você estiver mexendo com Bettas pretos, p. ex., pegue uma fêmea escura qualquer (azul royal, azul aço - a melhor opção) - mesmo que seja de pet shop, "pé duro", VT, com pouco brilho e crie uma linha de sangue à parte, cruzando-a com um macho de qualquer de suas linhas atuais.
Independente do resultado de qualidade da ninhada, pegue uma filha dessa ninhada (fruto desse out crossing) e volte de novo no pai dela (um cross breeding, tipo Pai x filha ), e o trabalho recomeça novamente, incrementando as outra linhas de sangue.
O maior problema que se tem em tal filosofia de trabalho é que sempre surge durante o processo de seleção, alguns fenótipos fantásticos que nos provoca uma tentação de se começar a trabalhar com eles também. Isso é uma "furada" que coloca todo o trabalho a perder!
Explico: pelo que expus acima, dá para notar que o número de aquários aumentará assustadoramente, pois as ninhadas deverão estar separadas e assim mantidas até o enjarramento de machos e fêmeas, cada qual devidamente identificado por etiquetas.
Se não quiser enjarrar as fêmeas, então, o aquário onde todas elas ficarão juntas deverá ser, também, identificado, e utilizado somente por elas.
Assim sendo, se surgir uma coisa maravilhosa - um fenótipo diferente, bonito -, esta deverá ter um tratamento igual e à parte daquele destinado à sua linhagem inicial, o que demandará uma outra bateria gigantesca de novos aquários! Assim, é preferível passar essa "coisa rara e diferente" para um outro criador desenvolver, checar etc., em suma, levar adiante - e, dessa forma, também, matar a nossa curiosidade do que poderia dar daquele fenótipo -, do que tentar levar os dois trabalhos em paralelo.





Vitor Calil Chevitarese

Reprodução do Peixe Betta


 Reprodução do Peixe Betta

  • O Primeiro Passo Para Um Grande Sucesso na Reprodução é a escolha do casal, Escolha Machos e Femeas que sejam ativos e esteja em excelente Saude.

  • O Segundo Passo Alimente Bem o Casal com alimentos vivos (si Possivel) e Ração Porque no Processo de Reprodução e Cuidados com Alevinos Os mesmo Não poderão se Alimentar e alguns Bettas Chegam a emagracer e Até falecer quando estiverem mal Alimentados.

  • O Terceiro Passo Aqui vou Descrever alguns Materiais que ira Precisar para a Reprodução, Um Aquario no Minimo de 30 litros, Garrafa de Refrigerante de 2 Litros (Transparente), Um Isopor Cortado (quadrado) para que o Macho faça o Ninho, e uma Luminaria com Lampada Fluorescente (15w)

  • O Quarto Passo O Aquario de Reprodução Deverá Ficar em um Lugar com Pouco ou sem Nenhum Movimento e sem Sol Incidindo Diretamente Nele.

  • O Quinto Passo Montar o Aquario A coluna de Agua que uso em Minhas reproduções são de 15 cm, Coloque a Femea dentro da Garrafa Pet 2 litros essa estara dentro do Aquario, solte o macho dentro do Aquario e Coloque o Isopor que Foi cortado em forma de quadrado, Feito isso deixe-os sozinhos e dentro de 24 a 48 Horas o macho Irá construir o Ninho.

     

                                                                  O ACASAMENTO 

Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho. Mas se nos primeiros abraços nupciais não sair nenhum ovo, não se assuste, é porque o macho ainda não tem experiência, mas não se preocupe porque após o 3° ou 4° abraço o macho "pega o jeito". 

 

Todo este esforço repetitivo dura cerca de 2 a 3 horas e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. 

O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 2 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal(após 2 dias do nascimento), é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.

 

 

  Alevinos de Bettas


Depois de 24 horas você vai começar a perceber alguns "fiozinhos" pendurados no ninho. São seus alevinos que acabaram de eclodir e que irão depender somente da ajuda do pai e de seus sacos vitelinos (Sua única fonte de alimento).
A coluna de água pode ser diminuída para os 6cm, mas é importante que o suporte do ninho desça junto, para que o ninho não se desfaça. Para isto se deve usar uma mangueira de ar com uma pedra-porosa na ponta. Processo deve ser lento.
Deve-se evitar uma coluna d'água acima dos 12cm, pois a pressão da água pode matar o alevino


  A partir deste momento eles crescerão rapidamente. Após um dia da eclosão, os alevinos começam a fazer movimentos espasmódicos de subida e descida, como se aprendendo a nadar. Neste momento alguns poderão ir direto para o chão, só conseguindo voltar com o auxílio do pai. Não se preocupe se eles permanecerem no chão, é normal!!!
 
Após 2 ou 3 dias da eclosão dos alevinos, o saco vitelino já foi totalmente absorvido e os alevinos começam a nadar na horizontal. Se espalhando pelo aquário. É hora de retirar o pai (exausto) e dar-lhe o tratamento merecido. Deixando o macho além deste período os alevinos correm o risco de serem devorados. A partir deste momento você os alevinos dependem exclusivamente de você. A iluminação já pode ser desligada à noite.
 
4dias após a eclosão, nadando na horizontal.
 

Tamanho do Alevino de 5dias.

 

Importante!

O Alevino passa por um período crítico, compreendendo o período das primeiras duas semanas de vida.

A primeira coisa a fazer é ligar o aerador com pedra difusora(bem fraca). Desta maneira você "quebra" a tensão superficial, oxigenando a água (isso deve ser feito no dia em que houver a eclosão e só deve ser desligado depois de 30 à 40 dias da eclosão quando o labirinto dos peixes já vai estar formado).

Alimentação:
A primeira fonte de alimento deve ser os nauplios de artêmia. O resultado obtido é de mais de 90% de sobrevivência e desenvolvimento normal até a fase adulta.

Não use infusórios! Apesar de muitos criadores questionarem o uso de infusórios, acho que os alevinos menores que necessitam de infusórios morrem já nos primeiros dias. Se salvos seriam aqueles filhotes de demoram muito para crescer e que nunca atingem um tamanho ideal. Sem contar a grande possibilidade de apodrecer o aquário.

Para servir os microvermes você deve recolher água dos próprios alevinos (copinho), diluindo os microvermes e retornando ao aquário, lentamente, espalhando pro todo aquário.


O tom alaranjado dos os nauplios de artêmia. 

Tabela alimento/idade (aproximadamente)

 

1ªsem.

2ªsem.

4ªsem.

6ªsem.

8ªsem.

10ªsem.

12ªsem.

Microvermes

 

 

 

 

 

 

 

Artêmia(nauplios)

 

 

 

 

 

 

 

Artêmia adulta

 

 

 

 

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Enquitréias

 

 

 

 

 

 

 

Ração

 

 

 

 

 

 

 

Patê

 

 

 

 

 

 

 

Obs.: Importante que os nauplios não sejam a única fonte de alimento, pois os alevinos podem desenvolver problemas de bexiga natatória. microvermes, enquitréias, também são fundamentais.  

Água:
Existe uma série de teorias, mitos e boatos sobre a relação "água x alevinos". Na realidade você consegue o melhor resultado sem precisar usar preventivos, condicionadores, carvão ativado, filtros complicados, etc...
A receita para uma ninhada saudável não é cara nem complicada. Basta um bom "novelo" de musgo de Java para absorção de nitrito e um filtro de espuma para promover a troca de gazes. pH próximo do neutro, temperatura em 28ª(ou aprox.). Aquário limpo.

Aqui a verdadeira filtragem acontece durante a troca parcial. Filtro não substitui a troca parcial.

A troca requer certos cuidados básicos, de maneira a não oferecer risco aos alevinos. A "água nova" deve ter pH e temperatura observados. A entrada da água deve ser lenta
Nas primeiras duas semanas deve-se evitar fazer trocas. Você pode acrescentar água. Desde que não ultrapasse 1/4 do volume inicial.
Da 2ª semana aos 40dias as trocas devem ser feitas a cada 48h. trocando 40% da água. Para evitar aspirar algum alevino a água é retirada usando uma mangueira de ar com pedra porosa na ponta. Para "sinfonar" o fundo pode-se usar uma mangueira com meia-calça na ponta.
Após 40dias os as trocas podem ser mais freqüentes e em maior quantidade. Lembrando que a quantidade de trocas

Mangueira de silicone com meia na ponta.

esta ligado diretamente a quantidade de comida. À partir dos 40dias os alevinos já desenvolveram o labirinto podendo ser transportados para outro tanque(s).  

Tamanho x Idade
(em média)  

1ª Semana de idade.
 


2ª Semana de idade.
 

 
3ª Semana de idade.
 


4ª Semana de idade.
  


6ª Semana de idade.
Já apresenta o conjunto de nadadeiras, porém quase nenhuma pigmentação.
 

Tabela de crescimento (aprox.)

Começam a nadar

3mm

1ª Semana

0.5-1cm

2ª Semana

0.8-1.2cm

3ª Semana

1-1.8cm

4ª Semana

2-2.5cm 

6ª Semana

3 cm


Distinguindo Sexo e "Jarring" (separando os machos)

A partir da 10ª semana você vai começar a distinguir o sexo dos alevinos. Os Machos normalmente são os maiores alevinos da ninhada. Tem um corpo mais alongado, nadadeiras mais desenvolvidas (principalmente a caudal e pélvicas) enquanto que as fêmeas tem um desenvolvimento menor e apresentam um ovipositor (ponto branco entre as nadadeiras pélvicas).

Logo que o macho é identificado pode ser separado em recipiente individual. Com 4 meses de idade você vai ter uma macho adulto de bom tamanho. Aos 6 meses eles já podem estar tendo seus próprios filhotes.
As fêmeas podem continuar juntas, desde que com bastante espaço. Quando separadas, dificilmente vão se adaptar à um tanque comunitário de novo.